Constipação infantil: quando o corpo da criança fala sem palavras
Nem sempre é só o intestino preso.
Às vezes, é o medo, o desconforto, a confusão...
E o sofrimento da criança se espalha para toda a casa.

Seu filho resiste para evacuar? Chora no banheiro? Passa dias sem fazer cocô?
Você sente que já tentou de tudo — frutas, suco, massagem, mudanças na alimentação.Mas a rotina continua travada. E, com ela, vem o cansaço, a dúvida, a culpa.Talvez ele esteja retendo por medo. Talvez não consiga sentir que é hora de evacuar.Ou talvez o intestino esteja pedindo ajuda de um jeito silencioso.Se esse é o seu cenário, respira.Você não está sozinha. E há caminhos para aliviar esse sofrimento.

O que é constipação infantil — e por que ela precisa de atenção?
Constipação não é só “ficar sem evacuar”.É um quadro funcional que pode envolver dor, retenção voluntária, alterações sensoriais e emocionais.Quando o intestino retém por tempo demais, o reto se distende, perde sensibilidade — e fezes podem até escapar sem que a criança perceba.Com o tempo, surgem medos, fissuras, comportamento de evitação e dificuldades que afetam toda a família.E é por isso que a condução precisa ser cuidadosa, estruturada e feita no tempo certo para cada criança.
Como conduzimos o cuidado por aqui
Aqui, o cuidado não começa com uma receita pronta.
Começa com escuta, história e um plano construído com critério — respeitando o tempo, os limites e a rotina de cada família.
A Dra. Carolina Supino é cirurgiã pediátrica, com foco em constipação funcional e não funcional.
Seu cuidado une base científica e acompanhamento próximo — para devolver leveza à infância e tranquilidade à rotina da família.
O que fazemos:



Avaliação clínica ampliada, com escuta ativa e investigação detalhada
Tratamento estruturado em fases
Estratégia de desimpactação intestinal (quando necessária)
Orientações sobre rotina, alimentação, sensorialidade e comportamento


Acompanhamento contínuo e ajustes progressivos
Atendimento presencial e por telemedicina

O que dizem os estudos — e por que começar logo importa
Evidências mostram que, quando a constipação é negligenciada ou tratada de forma superficial, ela pode se tornar crônica.
As consequências não são apenas físicas — mas emocionais e sociais.
O que pode acontecer quando o cuidado é adiado:
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Aumento dos escapes fecais
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Dores persistentes e distensão abdominal
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Medo, insegurança e resistência para evacuar
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Isolamento social e sofrimento emocional
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Recaídas frequentes e uso prolongado de medicamentos
O que acontece quando o cuidado começa no tempo certo:
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Alívio dos sintomas em poucas semanas (em muitos casos)
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Melhora significativa da rotina da criança e da família
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Redução da necessidade de exames invasivos
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Desenvolvimento da autonomia e da confiança para evacuar
Quanto antes o cuidado começa, maiores as chances de prevenir complicações e restaurar a leveza da infância.